Iniciativa vai até dia 15, para lembrar campanha Dezembro Vermelho. Também foram projetadas no prédio frases em alusão ao tema.
O Congresso Nacional ganhou, nesta terça-feira (1º), uma iluminação especial para lembrar o Dezembro Vermelho, campanha de luta contra o vírus HIV e a Aids. A cor que simboliza a iniciativa poderá ser vista no prédio até o próximo dia 15.
Nesta terça, Dia Mundial da Luta Contra a Aids, também foram projetadas frases com alusão ao tema. Segundo o Senado Federal, o objetivo da iniciativa é despertar a atenção dos brasileiros em relação ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.
Aids
A Aids é a manifestação sintomática do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e, portanto, só aparece quando ele não é controlado. O que ocorre é uma queda no sistema imunológico, que fica vulnerável a doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose.
Até os anos 1990, casos de infecção pelo vírus eram descobertos somente quando as pessoas já haviam atingido o estágio da Aids. Naquela época, o Brasil ainda estava em fase de descoberta do vírus e desenvolvia as primeiras formas de tratamento. Ataulmente, com a detecção precoce do HIV, o número de casos de Aids tende a ser cada vez menor.
Outro ponto importante é que a principal forma de transmissão do HIV é o sexo sem preservativo. Qualquer relação sexual desprotegida, seja homossexual ou heterossexual, está suscetível à contaminação pelo vírus.
Outra forma de infecção é o contato com o sangue infectado. A gestante com HIV também pode transmitir a doença para o filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação com o leite materno infectado (transmissão vertical).
Como prevenir
Segundo a Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Distrito Federal, com as medidas de tratamento e de prevenção é possível não só deter o avanço da epidemia, como também garantir um tratamento adequado à pessoa com HIV/Aids. A gerente da vigilância, Beatriz Maciel Luz, afirma que o diagnóstico precoce é fundamental no tratamento.
“O tratamento oportuno e as medidas de prevenção e profilaxia contribuem não só para reduzir a transmissão sexual e a transmissão vertical da doença, como também dão qualidade de vida ao portador do HIV/Aids”, afirma a gestora.
No DF, 92% dos pacientes com HIV/Aids, em tratamento adequado, conseguiram alcançar a carga viral indetectável, o que reduz a quase zero a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitir para outra pessoa.
“Hoje, tratamento também é sinônimo de prevenção. Apesar de ainda não ter sido encontrada a cura, é possível manter a doença crônica controlada.”, diz Beatriz Luz.
Atendimento no SUS
O tratamento para o HIV é gratuito e feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Brasília, o teste rápido para HIV está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto.
O paciente que realiza o teste, se tiver um resultado de exame positivo e diagnóstico confirmado, é encaminhado a um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/AIDS. “Uma vez diagnosticado e em atendimento no Serviço Especializado, o paciente receberá a orientação quanto à documentação necessária para retirar o medicamento. A prescrição do esquema terapêutico é individualizado, de acordo com cada caso, seguindo os protocolos clínicos do Ministério da Saúde”, diz a Secretaria de Saúde do DF.
São oito unidades públicas de saúde especializadas:
- Hospital Dia: Asa Sul EQS 508/509 – Asa Sul
- Ambulatório do Hospital Regional de Sobradinho (HRS): Quadra 12 CJ B LT 38 Sobradinho
- Ambulatório do Hospital Regional Ceilândia (HRC): QNM 27 Área Especial 1 QNM 28
- Ambulatório do Hospital Universitário de Brasília: SGAN 605, Av. L2 Norte
- Policlínica de Taguatinga: C 12 Área Especial nº 01, Setor Central
- Policlínica do Lago Sul: QI 23 do Lago Sul
- Policlínica de Planaltina: Área Especial entre Vias NS 01 WL04
- Policlínica do Gama: Área Especial nº 1 – Setor Central