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Dezessete detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda, na madrugada desta quarta-feira (14/10). Os presos conseguiram escapar através de um buraco aberto no teto de uma das celas, onde estavam todos os foragidos.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), três fugitivos já foram recapturados. As equipes da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), policiais penais e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) estão nas ruas em busca dos suspeitos.
“Todas as providências necessárias já estão sendo tomadas, tanto para a recaptura dos foragidos, bem como para apuração das circunstâncias em que ocorreu a fuga”, diz o secretário de Administração Penitenciária do DF, o delegado Agnaldo Curado.
A fuga ocorreu na ala C do Bloco 1 do Centro de Detenção Provisória. Os detentos que continuam foragidos são: Antônio Marcos da Silva de Souza; Paulo Henrique Silva de Castro; Wanderson da Silva Santos; Erison Vieira de Moraes; Márcio Vinícius de Souza Andrade; Anderson Ferreira Abade; Romildo Santos da Silva; Ismauro Gonçalves de Oliveira; Mádeson Ferreira Abade; Gabriel Nathan da Rocha Bessio; Pétryck Cardoso de Souza; Francisco Hebrt Aragão Moura; Thiago Henrique Souza Silva e Lucas Caldeira da Silva.
Tentativa de fuga
Em 17 de maio, uma tentativa de fuga em massa foi registrada também na Papuda, só que no Bloco B. À época, os presos quebraram todos os cadeados das celas e ficaram soltos pelos corredores.
Os detentos tentaram quebrar a parede do Pavilhão de Segurança Máxima (PSM). No local, há vários criminosos ligados a facções – eles são chamados de “faccionados”. Quando os policiais do plantão viram os presos soltos na galeria, acionaram todos os diretores para comparecer ao local.
Em nota divulgada à época, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) disse que “os internos foram reconduzidos para outra cela e os detalhes da tentativa de fuga serão devidamente apurados. Os autores foram identificados e responderão administrativamente e criminalmente, pelos atos cometidos”.