segunda-feira, 10/11/25
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Delegacias do DF “quebram as pernas” do crime e apreendem R$ 14,8 mi

A ofensiva da PCDF atingiu diretamente o poder econômico de grupos criminosos envolvidos em golpes virtuais, tráfico de drogas e extorsões

Luís Nova/Especial para o Metrópoles

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apertou o cerco contra o crime organizado ao longo deste ano.

Levantamento obtido pela coluna Na Mira aponta que, juntas, as delegacias que compõem o Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) foram responsáveis pela apreensão de R$ 14,8 milhões em bens móveis, imóveis e valores em espécie.

A ofensiva atingiu diretamente o poder econômico de grupos criminosos envolvidos em golpes virtuais, tráfico de drogas, extorsões e outras atividades ilícitas.

As ações resultaram na apreensão de carros de luxo, motos, caminhonetes, imóveis, dinheiro vivo, aparelhos eletrônicos e até motos aquáticas, todos incorporados ao patrimônio bloqueado pela Justiça.

Também foram sequestrados bens como apartamentos, casas, chácaras e propriedades rurais. Os números não incluem bens confiscados por unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE), o que significa que a cifra total de prejuízo ao crime é ainda maior.


Entre as unidades que mais se destacaram, três delegacias do DPC puxaram o índice de desarticulação financeira de quadrilhas:

18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia)

  • Valor apreendido: R$ 13,6 milhões
  • Responsável por grandes investigações contra tráfico de drogas e grupos que usavam empresas de fachada para movimentar valores ilícitos.

5ª Delegacia de Polícia (Área Central)

  • Valor apreendido: R$ 515,2 mil
  • Atuou em operações contra estelionatários que aplicavam golpes em instituições financeiras e em vítimas por meio da internet.

8ª Delegacia de Polícia (Estrutural)

  • Valor apreendido: R$ 435 mil
  • Ações miraram facções envolvidas em venda de drogas e cobranças extorsivas praticadas dentro e fora do sistema prisional

O foco da PCDF não é apenas prender suspeitos, mas desestabilizar as bases financeiras que sustentam grupos criminosos. Com veículos, imóveis e contas confiscados, essas organizações perdem a capacidade de comprar armas, subornar comparsas e financiar novos crimes.

A expectativa é que o número de apreensões cresça até o fim do ano, já que novas operações estão previstas até dezembro.

 

 

 

 

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