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Convidado ao bando pelo próprio Lampião, o musicista escolheu por outro rumo e se tornou responsável pela morte de Corisco.
Muito além de Virgulino Ferreira da Silva e Cristino Gomes da Silva Cleto, o cangaço nordestino é repleto de personalidades chave, responsáveis por importantes episódios. Apesar de famosos, Lampião e Corisco não foram os únicos expoentes da época.
Além de seus múltiplos parceiros, o icônico e mundialmente famosos Capitão contava com outros fortes nomes. Um deles, de forma menos violenta e impiedosa, foi o de José Osório de Farias, ou Zé Rufino, como ficou conhecido.
Andando sozinho pelo Nordeste do Brasil, José estava feliz com sua sanfona antes de se envolver com Lampião e os outros cangaceiros. O final da história, fatal para um dos lados, teve o sanfoneiro como um dos principais personagens.
Em 20 de fevereiro de 1906, a cidade de São José do Belmonte, em Pernambuco, conheceu o pequeno José Osório de Farias. Magrelo e gentil, o menino só tinha olhos para a música e para as melodias que tanto amava.
Com um latente dom para a arte, José se tornou um sanfoneiro já muito novo. Com belas notas e canções sutis, ele logo ficou conhecido como um dos maiores e mais respeitados sanfoneiros da região nordestina.
Durante anos como musicista, o pernambucano passou a ser chamado de José de Rufina, em referência à sua mãe, Maria Rufina. Logo, então, seu apelido foi cunhado: agora ele seria reconhecido como Zé Rufino.
Fonte: Pamela Malva