Refeições balanceadas em programas e equipamentos do governo são planejadas para assegurar melhor nutrição à população
O segundo Restaurante Comunitário do Sol Nascente foi inaugurado em agosto, oferecendo café da manhã, almoço e jantar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Incentivar e proporcionar uma alimentação balanceada e nutritiva à população é uma forma de torná-la mais saudável. Neste quesito, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado em várias frentes para alcançar o maior número de pessoas, desde o envio de mensagens e promovendo palestras até cuidando minuciosamente da merenda escolar e das refeições nos restaurantes comunitários.
Ao entrar de cabeça nessa agenda, o GDF atua como um agente de combate aos alimentos ultraprocessados. Pesquisas apontam que 99% deles possuem alto teor de sódio, gorduras, açúcares, aditivos e realçadores de sabor que não são bem-vindos ao organismo.
Por ultraprocessados entende-se salsichas, hambúrgueres, determinados biscoitos, margarinas, bolos e sorvetes. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no país quase 99% desses alimentos estão associados a doenças crônicas e à obesidade, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer.
No DF, o governo oferece alternativas para a população consumir alimentos mais saudáveis. Nos restaurantes comunitários, por exemplo, além de oferecer três refeições balanceadas por dia a R$ 2 – café da manhã, almoço e jantar –, há atividades mensais para promover a educação alimentar. Seja com vídeos, fôlderes, seja com dinâmicas, o público é orientado sobre uma alimentação mais balanceada.
Usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social – são orientados, em unidades administradas pela Sedes-DF, sobre escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos
“Promovemos a autonomia e conscientização da população de que uma alimentação adequada promove saúde e vitalidade”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz.
Para os usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos – o GDF promove atividades nas unidades administradas pela Sedes-DF. Há conversas sobre a escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos. “É dentro do ambiente familiar que são seguidas as boas práticas durante um bom tempo naquele núcleo familiar, então é importante explicar sobre a escolha dos alimentos”, acrescenta Tatieli Paz.
O público que recebe cestas de alimentos do governo também é orientado, via SMS, sobre como aproveitar melhor os alimentos. O GDF também atua em comunidades indígenas, detalhando a segurança alimentar para diferentes públicos.
Toda essa política de segurança alimentar é detalhada em planos específicos da Sedes-DF para atender da melhor forma o público assistido pela rede de proteção social.
Merenda escolar
Essa boa alimentação começa desde a infância, na rede pública de ensino. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos.
Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são preparados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Diariamente, são servidas 578 mil refeições aos estudantes, sendo que a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem.
A capacitação de merendeiras e a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar também entram nesse rol de ações do GDF pela boa alimentação.
Com Agência Brasília