Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. Foi o pior resultado para meses de janeiro no ‘novo Caged’, adotado desde 2020.
![Agências do Trabalhador promovem mutirão de empregos para mulheres — Foto: Geraldo Bubniak/AEN](https://s2.glbimg.com/UdtFenR6zIhduSK-rMi5r9FghWc=/0x0:3000x2000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/U/p/8A4BYYRPuiSkAwADhmFg/20220512-agb-multirao-emprego-14.jpg)
A economia brasileira gerou 83,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta quinta-feira (9) o Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado representa piora em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados 167,3 mil empregos formais. A queda, nesta comparação, foi de 50,2%.
Deste modo, a criação de empregos com carteira assinada foi quase a metade da que foi registrada no mesmo mês de 2022.
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Ao todo, segundo o governo federal, em janeiro deste ano foram registradas:
- 1,87 milhão de contratações;
- 1,79 milhão de demissões.
Para o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, os juros elevados, determinados pelo Banco Central para controlar a inflação, além da alta no endividamento da população e do custo da cesta básica, dificultaram a geração de empregos formais em janeiro deste ano.