De acordo com a prefeitura da capital paulista, há oito novos casos, todos concentrados na zona leste da capital
São Paulo – A Prefeitura de São Paulo confirmou, nesta terça-feira (20/7), oito novos casos da variante Delta e, por isso, sinalizou intensificação da transmissão comunitária.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, foi feita uma análise direcionada com 60 amostras de testes positivos para o coronavírus nos bairros da Mooca, Belenzinho e Aricanduva, na zona leste da capital, onde foram detectados quatro positivos para a variante. Mais dois casos foram registrados no bairro de Vila Guilherme, também na zona leste, e mais dois casos relacionados a pacientes internados.
“Vamos seguir medidas de rastreamento com todos esses casos para constatar se os pacientes tiveram contato com viajantes”, disse o secretário.
No último dia 14, a prefeitura havia confirmado a transmissão comunitária da nova mutação do vírus. O anúncio veio após o fim das investigações em torno do primeiro paciente que testou positivo para a variante Delta – um homem de 45 anos, sem histórico de viagens ou contato com viajantes.
O inquérito, que envolveu cerca de 30 pessoas que tiveram contato com esse paciente, também não identificou contato com pessoas que estiveram em países onde a variante foi encontrada, como a Índia. Por isso, foi constatada a circulação comunitária, quando não é mais possível identificar a origem da transmissão.
A cidade de São Paulo terá, até o fim deste mês, 90% da população vacinada com ao menos uma dose, segundo anúncio do prefeito Ricardo Nunes em coletiva de imprensa nesta terça-feira. A transmissão, porém, continua alta porque apenas 10% da população está totalmente imunizada, o que contribui para a aparição de novas cepas devido à capacidade mutável do vírus, segundo especialistas.