domingo, 08/06/25

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Covid-19: 3 em cada 10 pessoas nas Américas são do grupo de risco

Reprodução

 

A Opas (Organização Panamaericana de Saúde) alertou na terça-feira (21) que três em cada dez residentes no continente americano, o que representa cerca de 325 milhões de pessoas, podem ser muito mais propensos a sofrer formas graves da covid-19, devido outros problemas de saúde.

De acordo com a diretora da agência, Carissa Etienne, a conclusão consta em uma pesquisa realizada na Faculdade de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, no Reino Unido.

O estudo concluiu que condições crônicas como a diabetes, doenças renais, hipertensão, HIV, tuberculose, estão entre os fatores de risco para quem é infectado pelo novo coronavírus.

“Na América, três em cada dez pessoas, 325 milhões de pessoas, são mais vulneráveis a apresentar Covid-19 grave, devido doenças preexistentes”, apontou Etienne, em entrevista coletiva da Opas sobre a pandemia.

Segundo explicou a diretora da agência, graças a pesquisa da Universidade de Londres, a Opas desenvolveu um modelo de dados que proporciona uma imagem mais precisa da prevalência de outras doenças, que repassará para todos os países-membros.

As informações são consideradas preocupantes, já que, conforme explicou a própria Etienne, a “pandemia não mostra indício de desacelerar”.

Até o momento, o continente americano tem 7,7 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus, e mais de 311 mil mortes, segundo a própria Opas, o que significa aumento de quase 1 milhão de casos em poucas semanas.

Durante a semana passada, o patógeno chegou a países como Guiana, Guiana Francesa e Suriname, e bateu recordes de casos na chamada Mesoamérica, que compreende parte do México, Guatemala, El Salvador e Belize, além de porções da Nicarágua, Honduras e Costa Rica.Etienne, além disso, apresentou boas notícias sobre o Canadá e alguns países do Caribe, que vêm conseguindo reduzir a curva epidemiológica ou controlar os efeitos da pandemia.

Além disso, a diretora da Opas parabenizou Argentina, Chile e Uruguai por conseguirem importantes avanços no fortalecimento da vigilância da gripe.

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