A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar para a Justiça Eleitoral o processo da Operação Calvário, foi contestada pelo promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco no Ministério Público da Paraíba.
O promotor entende que a decisão do ministro “favorece a impunidade”.
A Operação Calvário foi realizada para apurar supostos desvios de recursos públicos por meio de organizações sociais.
“Gilmar Mendes desconsidera a operacionalização da corrupção sistêmica. Creio que esteja acometido por algum viés cognitivo. Pena que sua decisão fomenta a impunidade”, protestou Paulo Neto.
O viés cognitivo é um atalho mental que leva a desvios de racionalidade e lógica.