São 600 vagas diretas em disputa para o cargo de agente, depois de vários adiamentos. Alguns locais de prova apresentam problemas
Matheus Garzon/Metrópoles
Concurseiros de todo o país fazem, neste domingo (22/8), as provas objetiva e discursiva para 600 vagas diretas no cargo de agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Pelo menos dois locais de prova, no entanto, tiveram problemas com a aplicação das provas e, até o momento, os candidatos estavam fora das salas.
Um deles é no Marista João Paulo II. Os portões só foram abertos após às 14h, e até às 14h30, a prova ainda não tinha começado. Conforme informado à reportagem, não há fiscais de prova.
Confira os vídeos:
Outro local onde se viu a mesma situação foi no Centro de Ensino Fundamental 6 (CEF) no Lago Sul. Os portões estavam fechados até poucos minutos antes das 14h, quando na verdade as provas deveriam começar a ser aplicadas. Depois das 14h foi possível entrar na escola.
Veja:
Procurado, o Cebraspe, responsável pela organização do certame, informou que houve atraso no Marista Asa Norte, Sigma Asa Sul e CEF 06 do Lago Sul.
Segundo a nota enviada, o atraso decorreu “do não comparecimento de parte da equipe alocada para apoiar na realização das provas”, mas defendeu que o fato “não prejudicou o evento, já que a aplicação das provas foi iniciada e o tempo de atraso será compensado ao final, preservando-se a isonomia do concurso”.
Por fim, o centro disse “que a realização de concursos públicos está sujeita a intercorrências e que as equipes reservas existem justamente para suprir eventuais ausências injustificadas de colaboradores”.
Provas para agente
O certame, a exemplo daquele de escrivão realizado nesse sábado (21/8), também passou por remarcações durante a pandemia da Covid-19. A data inicial prevista era dia 18 de outubro do ano passado, que posteriormente virou 11 de abril deste ano. Só agora, em agosto, que o teste é aplicado.
São mais de 88 mil inscritos, o que dá uma média de 148 concorrentes para cada vaga disponível. A prova se inicia às 14h e tem 4h30 de duração.
No UniCeub a entrada foi tranquila. Breno Feitosa, 25 anos, veio de João Pessoa (PB) para realizar o teste. Ele costuma viajar pelo Nordeste para fazer concursos, mas esta é a primeira vez que vai tão longe. “Essa questão do adiamento foi bem complicada. Como teve a prova da PF e PRF antes, a gente acaba tendo que focar mais nelas antes”, comenta.
Ele diz ter sido aprovado na Polícia Civil do Rio Grande do Norte, mas dá preferência para Brasília, caso passe na capital do Brasil. “A estrutura e o salário aqui são maiores. Com certeza, viria para cá”, comenta.
Outro morador de outro estado é o bombeiro militar Anderson Matheus, 27. Trabalhando em Boa Vista (RR), ele veio para Brasília apenas para fazer a prova.
“A questão da mudança de data atrapalhou um pouco. Eu estava muito focado. Tinha certeza que ia acontecer em outubro (de 2020) e acabaram adiando. Como vieram outras provas depois, a gente acaba tendo que tirar o foco”, explica.
Ainda assim, ele diz que está confiante e acha que a prova deste domingo deve ser bem parecida com as que ele fez. “Acho que vai ser bem objetiva e com assuntos similares”, diz.
Fonte: Metrópoles