sábado, 22/02/25
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Com roupa e pouca roupa, eis aqui as musas do carnaval do Rio

Aline Riscado, Vila Isabel

Aline Riscado posa para ensaio de carnaval exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Dizer que eu entrei na Vila Isabel porque foi pago é uma grande de uma mentira. E isso ainda me diminui como artista, já que é como se eu não tivesse capacidade para estar ali”

 

Aline Riscado posa para ensaio de carnaval exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“Rola uma dificuldade em ser aceita por completo, mas já melhorou muito. Já foi muito pior a reação das pessoas na quadra”

Aline Riscado posa para ensaio de carnaval exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“É muito mais fácil acreditar em mentiras que são publicadas e isso virar o assunto do dia. Existe um prazer nas pessoas de falar da vida das outras”

                           

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Jack Maia, Estácio

 

Jack Maia ocupa o cargo de rainha de bateria da Estácio de Sá deixado por Leyla Barros — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“Não sou uma famosa como Viviane Araújo e Sabrina Sato. Mas aqui dentro da Estácio as pessoas me respeitam e me amam”

                                    

Antes de desfilar pela primeira vez, Jack Maia foi aderecista em barracão de escola de samba — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Se preciso for, estou disposta até a colar e costurar fantasia. Na quadra eu faço de um tudo: atendo telefone, organizo evento, controlo a bilheteria e a venda de cerveja”

 

 

Depois de desfilar por dois anos como musa da Estácio de Sá, em 2020 Jack Maia conquista o posto de rainha de bateria — Foto: Marcos Serra Lima/G

 

 

                    “O carnaval não é só feito de rainha de bateria e mulher de bunda de fora rebolando”

 

 

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Bianca Monteiro, Portela

 

 

Já veterana do carnaval, Bianca acredita que a presença de famosas nas escolas deve ter uma relação de troca — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“Não é só chegar e sambar. Se a pessoa tem um sonho de ser rainha de bateria, ela, no mínimo, tem que respeitar a história da escola e se fazer presente. E, se ela tem condições de ajudar a escola, que assim seja”

                

 

Bianca Monteiro é cria da comunidade e é nascida e criada em Madureira — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Não tem essa de que só passista que tem que saber sambar. Você está na frente do coração da escola e tem a obrigação de sambar. Faça uma aula de samba e aprenda. Quem não sabe sambar vem em cima de um carro alegórico”

 

Bianca Monteiro posa para ensaio exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

 

 

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Renata Santos, Salgueiro

 

Renata Santos posa para ensaio exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Algumas pessoas que conviveram na Mangueira não entenderam muito bem a minha decisão de voltar e em outra escola. Mas o carnaval tem dessas coisas. Queria parar, mas foi bom para eu seguir”

 

Renata Santos trocou o verde rosa pelo vermelho do Salgueiro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“A idade passa, e a gente precisa alongar tudo para não ficar sentindo dor”

 

 

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Evelyn Bastos, Mangueira

 

Evelyn Bastos usa de sua posição de destaque no carnaval do Rio para dar voz a outras mulheres negras e periféricas — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“As pessoas de fora do carnaval passaram a me conhecer como uma ativista. A maioria das pessoas não sabia o que eu pensava. Mas toda pessoa que nasce e cresce em uma favela carrega resistência no sobrenome”

 

 

Evelyn Bastos usa de sua posição de destaque no carnaval do Rio para dar voz a outras mulheres negras e periféricas — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Todas as pessoas deveriam reavaliar o olhar da mulher de carnaval ser tratada como um objeto. A gente é muito mais do que uma mulher que não sai da academia, não derrapa na dieta e não falha com a estética. Cada uma tem a sua história, tem a sua ligação com a comunidade”

 

Evelyn Bastos desfila como rainha de bateria da Mangueira desde 2014 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“O samba é encanto, magia, um ritmo espiritual”

 

 

Camila Silva, Rainha do Carnaval e ex-Tuiuti

 

Camila Silva ainda era musa da Paraíso do Tuitui quando conquistou o título de rainha do carnaval 2020 do Rio de Janeiro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“É uma grande responsabilidade representar a maior festa do mundo. Tenho que estar preparada para o que puder acontecer, porque eu sou a cara e a porta-voz dessa festa tão grande”

 

 

Após ser destronada na Mocidade, no Rio, e na Vai-vai, em São Paulo, Camila Silva foi acolhida pela escola carioca Paraíso do Tuiuti — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Acho que já posso me aposentar. O cargo de rainha do carnaval do Rio era o que faltava no meu currículo. Já conquistei tudo que eu queria”

 

 

Camila Silva posa com exclusividade para o G1 com as cores da sua nova escola do coração — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“Meu coração vai ser pra sempre Tuituti. Foi uma escola que me acolheu em um momento de incerteza”

 

 

Raissa Machado, Viradouro

 

Em 2020, Raissa Machado comemora 7 anos como rainha de bateria da Viradouro — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Por mim, eu ficaria para o resto da minha vida. Me vejo bem velhinha desfilando com a minha escola”

 

 

Raissa Machado, rainha de bateria da Viradouro, tem 35 anos, é maranhense e apaixoanda pelo carnaval — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Vejo o carnaval hoje vivendo um tempo de empoderamento da mulher na luta contra o machismo. E isso é uma coisa histórica para o carnaval”

 

 

Raissa Machado posa para ensaio exclusivo do G1 na quadra da Viradouro, em Niterói — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“O corpo perfeito é aquele que você tem. Não tem muitas definições, você pode ser alta, ou baixa, magra, gorda… o importante mesmo é você se amar da forma que você é”

 

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Giovana Angélica, Mocidade

 

 

Giovana Angélica posa para ensaio exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Tive uma infância muito difícil, comecei a trabalhar cedo para me sustentar, fui mãe cedo. A verdade é que eu nunca sonhei em ser rainha de bateria”

 

 

 

Giovana Angélica já está com sua fantasia pronta para o desfile: sexy sem ser vulgar — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

“Não roubei posto de ninguém e isso todos sabem também. Em nenhum momento me ofereci para estar ali”

 

Giovana Angélica posa para ensaio exclusivo do G1 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

 

 

 

 

Lexa, Unidos da Tijuca

 

 

Em 2019 a cantora Lexa reinou como rainha de bateria da Unidos de Bangu, série do Grupo A — Foto: Marcos Serra Lima/G1

“Por mais que eu seja artista, sou uma mulher que se formou dentro do samba. E se tem gente falando mal de mim dentro do mundo do samba eu nem percebi. Eu sou a funkeira mais sambista que existe”
Lexa estreia em 2020 como rainha de bateria da Unidos da Tijuca — Foto: Marcos Serra Lima/G1
“Todas as rainhas do Grupo Especial me abraçaram, foi uma coisa unânime. Da Raíssa da Beija-Flor a Aline Riscado, que também está chegando na Vila Isabel. Fui fazendo a minha história dentro do carnaval e também fazendo amizades. Conquistei o meu espaço e não caiu do céu”
2019 também foi ano de estreia para Lexa, que desfilou como musa da Mocidade — Foto: Marcos Serra Lima/G1
“Se o meu presidente me deixar, eu moro lá. Mas dependo dele e da comunidade, além do meu esforço. Se falarem para ficar, eu fico”
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