Apesar desse recuo, o levantamento da CNI mostra que todos os 30 setores da indústria considerados ainda se mantêm confiantes, com índices acima de 50 pontos
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu em 26 dos 30 setores da indústria pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com dezembro. Apesar desse recuo, o levantamento, divulgado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que todos os 30 setores da indústria considerados ainda se mantêm confiantes, com índices acima de 50 pontos.O ICEI varia de zero a 100 pontos e valores acima de 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes. Quanto mais acima dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do setor, destaca a CNI.
Em janeiro, os únicos setores em que a confiança avançou foram o setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (alta de 1,4 ponto, para 61,4 pontos) e o setor produtos de madeira (alta de 1 ponto, para 65,6 pontos). Segundo a pesquisa, a confiança não mudou nos setores de máquinas e materiais elétricos (64,3 pontos) e veículos automotores (62,7 pontos).
Os setores com maiores quedas de confiança em janeiro foram: outros equipamentos para transporte (-10 pontos, para 53,7 pontos), equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (-6 pontos, para 58 pontos) e produtos de borracha (-4,8 pontos, para 61,4 pontos).
No geral, o ICEI de janeiro deste ano ficou em 60,9 pontos, queda de 4,4 pontos em relação a janeiro de 2020 (65,3 pontos) e de 2,2 na comparação com dezembro (63,1 pontos).
Segundo a CNI, os setores mais confiantes são: metalurgia (65,9 pontos), produtos de madeira (65,6 pontos), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (64,3 pontos), máquinas e equipamentos (62 9 pontos) e veículos automotores, reboques e carrocerias (62,7 pontos).
Os setores que registram menor confiança são: obras de infraestrutura (52,6 pontos), outros equipamentos de transporte (53,7 pontos), produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (54,4 pontos), bebidas (55,9 pontos) e confecção de artigos, vestuário e acessórios (56,3 pontos).
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 15 de janeiro com 2.298 empresas, sendo 888 pequeno porte, 851 médio porte e 559 de grande porte.