Grupo têm meninas e mulheres de 14 a 22 anos, que estão entre o ensino fundamental e graduação.
‘Meninas na Ciência’ da UFSC descobrem oito possíveis asteroides em programa da NASA — Foto: UFSC/Divulgação
Um grupo de cinco mulheres que participam do projeto ‘Meninas na Ciência’, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descobriu oito possíveis asteroides em um programa da NASA. As cientistas têm de 14 a 22 anos e estão entre o ensino fundamental e a graduação.
Se confirmadas as detecções preliminares, após um processo de validação, elas poderão sugerir nomes aos asteroides que encontraram. O processo leva de três a cinco anos.
As descobertas aconteceram em duas competições que ocorreram em julho e agosto deste ano, em uma em parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o International Astronomical Search Colloboration (IASC) da Nasa.
Na campanha nacional, promovida pelo MCTI, um asteroide foi descoberto e classificado como identificação preliminar. Na campanha internacional, os outros sete asteroides preliminares foram encontrados.
Durante a competição, as alunas receberam imagens de um satélite e trabalharam na detecção dos asteroides, nome dado aos corpos celestes rochosos que orbitam o Sol.
Equipe Meninas na Ciência que detectaram os candidatos a asteroides:
- Ana Lindsey Nogueira Fernandes (19 anos, escola pública)
- Ana Isadora Calazans Martins (17 anos, escola pública)
- Vanessa Bitencourt Stuart (22 anos, aluna de graduação da UFSC/instituição pública)
- Helen Moreira Santos (17 anos, escola privada)
- Rafaella Amorim Rios (14 anos, escola privada)
O treinamento foi organizado e realizado pelas bolsistas Julia Medeiros e Carol Conti, ambas estudantes de graduação do curso de Física.
Da esquerda pra direita Caroline Conti, Julia Medeiros, Helen, Gabriela, Ana Isadora e Rafaella — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
De acordo com a coordenadora do projeto, Gabriela Kaiana Ferreira, o ‘Meninas na Ciência’ busca ampliar o horizonte de jovens mulheres que se interessam pela ciência. Além disso, quer estimular um ambiente dentro das ciências exatas com a maior presença de mulheres.
“O que eu posso afirmar sobre essas atividades e sobre a representatividade feminina, inclusive como professora de um curso de Física e de engenharia, é que as meninas se sentem mais acolhidas, mais seguras quando encontram alguém mais parecida com elas, quer dizer, uma pessoa para quem elas olham”, disse.
Para participar do projeto, segundo Gabriela, basta ficar conferir as datas do projeto divulgadas no Instagram e sitedo Meninas na Ciência.
Com g1*