Flávio Augusto de Sousa, de 50 anos, morreu neste domingo. Ele ficou internado no Hospital Regional da Asa Norte e no Hospital de Base
Internado há 18 dias, o chefe de vigilância do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), Flávio Augusto de Sousa, de 50 anos, morreu neste domingo (28/2) por complicações da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Flavinho, como era conhecido entre os amigos, teve que ser internado em 15 de fevereiro no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Depois, ele foi transferido para o Hospital de Base, onde acabou intubado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) .
O secretário de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Agnaldo Curado, lamentou a morte do agente policial de custódia da Polícia Civil.
“O agente policial de custódia foi exemplo para todos no sistema penitenciário do Distrito Federal, ao qual sempre serviu com competência, dedicação e humanidade. A perda de Flavinho é imensa devido à grande estatura que ele alcançou durante sua vida”, destacou Agnaldo, em nota.
O secretário classificou o trabalho de Flavinho como “irreparável e exemplar”. “Lamento profundamente a morte desse nobre colega. Transmito em meu nome, em nome da família Seape nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento de tristeza e pesar”, concluiu.
Desde a última sexta-feira (26/2), as visitas de familiares e advogados estão suspensas na Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1), no Complexo Penitenciário da Papuda.
Segundo a decisão da juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, que vale por 30 dias, o motivo é o aumento do número de detentos infectados pela Covid-19.