Campanha começou nesta segunda-feira (27) na capital, em 84 UBSs. Durante a manhã, havia fila em algumas unidades de saúde, mas não houve intercorrências.
Cerca de 190 mil pessoas estão aptas a se vacinar com a dose bivalente da vacina contra a Covid-19 no Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde. A campanha com a nova versão do imunizante começou nesta segunda-feira (27) em 84 unidades básicas de saúde (UBSs) da capital.
Os postos funcionam das 8h às 17h, e também no drive-thru montado em frente à UBS 1 da Asa Sul, na SGAS 612, com atendimento das 18h às 22h. Na manhã desta segunda, havia fila em algumas unidades de saúde, mas não houve intercorrências.
O público alvo dessa fase da campanha inclui:
- Quem tem 70 anos ou mais;
- Pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores dessas instituições;
- Imunocomprometidos;
- Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
De acordo com a Secretaria de Saúde, Brasília recebeu 181,4 mil doses da Pfizer bivalente na sexta-feira (24). A vacina foi aprovada pela Anvisa e protege contra cepa original do coronavírus e subvariantes ômicron.
Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina onde constem as doses já recebidas contra a Covid-19. As pessoas imunocomprometidas precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de uma das condições listadas abaixo.
Ângela Soares, de 84 anos, estava entre o público-alvo que preferiu garantir a dose no primeiro dia da campanha.
“Eu faço questão, inclusive não só eu. Minha filha que vem me trazer toda vez, eles que cuidam de mim. Me sinto mais segura e tenho meus netos, meus filhos. Me protejo e protejo eles também”, disse Ângela à TV Globo.
Mais eficaz
A infectologista Joana D’Arc explica que as vacinas bivalentes podem incrementar em até 30% a produção de anticorpos neutralizantes contra o vírus, por isso a dose bivalente é mais eficiente contra as variantes do coronavírus.
“As vacinas monovalentes protegem somente contra a cepa original. Já as bivalentes acompanham evolução viral, que com o tempo foi adquirindo novos mecanismos. Então, as bivalentes combinam antígenos do vírus original com os que vão surgindo na evolução do vírus”, explica a médica.
A enfermeira técnica de imunização da Secretaria de Saúde Ligiane Seles conta que o vírus ainda permanece circulante e, para evitar novas infecções, é necessário dar continuidade aos reforços vacinais.
Ainda segundo a enfermeira, se o usuário chega à sala de vacina e não está com o esquema primário completo, ele deve tomar a segunda dose com a monovalente e esperar quatro meses para tomar a bivalente.
Com informações do g1 DF*