O Corpo de Bombeiros Miltar do Distrito Federal (CBMDF) e a Polícia Civil (PCDF) investigam as causas do incêndio que atingiu o Hospital Santa Luzia na manhã de sábado (29/8).
As duas corporações estiveram no local nesta segunda-feira (31/8) para a realização de perícia. O laudo que apontará as causas deve ficar pronto em 30 dias.
De acordo com o hospital, o fogo começou no quinto andar do prédio. Os pacientes precisaram ser retirados do prédio. Nesta segunda-feira, todos os serviços do hospital funcionavam normalmente.
Há suspeita de que o fogo teria se iniciado durante a realização de um serviço de manutenção no sistema de ar-condicionado, na casa de máquinas, mas apenas perícia posterior do Corpo de Bombeiros do DF poderá comprovar essa hipótese.
“Foi realizada evacuação preventiva de pacientes, cumprindo corretamente o que determina o protocolo de segurança, e os mesmos já foram reacomodados de volta ao hospital após autorização do Corpo de Bombeiros”, afirmou nota emitida pelo hospital no sábado.
Nesta manhã, o Santa Luzia informou que todas as vistorias, licenças e autorizações estão em dia. “Quanto à causa do incêndio, o hospital aguarda a conclusão das perícias do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e Defesa Civil”, diz trecho da nota.
Combate
O incêndio começou por volta das 10h e foi controlado em 20 minutos, de acordo com o Corpo de Bombeiros do DF. Uma equipe do CBMDF que estava em treinamento perto do centro clínico avistou as chamas e se deslocou para o hospital ainda antes de um pedido de socorro. Não houve relato de feridos.
Para controlar o fogo, entretanto, foram necessárias 24 viaturas e 80 militares.
O incêndio não provocou alterações na ala destinada aos pacientes com Covid-19. O setor para tratamento do novo coronavírus fica no 1º andar do hospital e, apenas, os pacientes do 3º e 4º necessitaram ser removidos preventivamente. No 5º, que também foi evacuado, não há internações.
Controlado pela Rede D’Or, o hospital é um dos mais tradicionais do Distrito Federal e uma das referências da tratamento da rede privada para o tratamento da Covid-19.