O delegado da 14ª Delegacia de Polícia (Gama), William Ricardo, responsável pela elucidação das investigações que apuram o suposto tráfico de animais exóticos na capital do país, afirmou em coletiva de imprensa sobre o caso, na manhã desta quinta-feira (13/8), que os indiciados no inquérito montaram uma verdadeira “lavagem de animais” no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ainda segundo informações do delegado, os animais entravam no órgão ilegalmente e saíam com a documentação necessária.
A Polícia Civil do DF (PCDF), concluiu o inquérito e indiciou 10 pessoas por crimes ambientais. De acordo com as investigações, um deles é o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, picado pela cobra Naja kaouthia criada clandestinamente em sua casa, no Guará.
Ele foi indiciado por tráfico de animais silvestres, maus-tratos a animais e associação criminosa.