Maria José Rocha Lima*
Tom Hanks, astro de Hollywood e sobrevivente de coronavírus, escreveu uma carta de estímulo a um garoto australiano que sofre “bullying” dos colegas por se chamar Corona.
A tradução:
“Querido amigo Corona, a tua carta fez a minha mulher e eu sentirmo-nos tão bem! Obrigado por seres um amigo tão bom, os amigos fazem os amigos sentirem-se bem quando estão em baixo. Sabes, és a única pessoa que já conheci que tem o nome Corona, tal como o anel em redor do sol, uma coroa, solar corona. Espero que você goste desta máquina. Pensei que esta máquina de escrever combinaria contigo. Levei-a para Gold Coast e agora está de volta – contigo. Pergunta a um adulto como é que ela funciona. E usa-a para me escrever de volta: ‘Tens um amigo em mim’.”
A carta é um poema de amor, cheio de delicadeza, cuidado e gratidão. Deveria ser lida em todas as escolas, para as crianças e jovens do mundo inteiro. Quantas crianças repensarão o bullying? Um fenômeno global de violência escolar que se manifesta por agressões verbal, física e moral muitas vezes provocando sofrimento psíquico, até suicídio, entre crianças e adolescentes. Na escola de Corona, com certeza os que o ameaçavam, desfigurando – lhe o nome próprio: Corona, agora gostariam de estar no lugar dele, ao redor do sol e do astro hollywoodiano.
Atualmente, Hanks é mais que qualquer referência de geração: ele é o sujeito famoso que sobreviveu ao coronavírus. Junto com a mulher, Rita Wilson, ele anunciou no final de março que ambos estavam curados da doença.