sexta-feira, 05/12/25

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Careca do INSS teria pago Lulinha por meio de empresa em Portugal

Antonio Carlos Camilo Antunes, lobista conhecido como Careca do INSS, teria usado empresa de cannabis em Portugal para pagar filho de Lula

Reprodução do Instagram

 

O homem que acusa o filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ter recebido “mesada” do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, relatou a interlocutores que os supostos repasses a Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, teriam sido feitos em Portugal, por meio de uma empresa de maconha medicinal.

A World Cannabis tem sede em Brasília e pertence ao Careca do INSS e ao filho dele. O lobista está preso desde setembro, acusado de intermediar o pagamento de propina de associações de aposentados a dirigentes do Instituto Nacional de Seguro Social no esquema bilionário de descontos indevidos em milhões de aposentadorias

Os supostos pagamentos do Careca do INSS a Lulinha foram relatados à Polícia Federal (PF) por Edson Claro, que foi funcionário em um escritório da World Cannabis em São Paulo e afirma ter sido ameaçado de morte pelo lobista. Teriam sido R$ 25 milhões repassados, além de uma “mesada” de R$ 300 mil.

O Metrópoles apurou que Claro deu dicas aos investigadores, mas não teria provas dos supostos repasses a Lulinha. Em seus relatos, ele afirma que não conhecia o filho do presidente Lula, mas teve relação com Roberta Luchsinger, herdeira de um banco suíço ligada ao PT que teria atuado junto com o Careca do INSS para fazer lobby por uma empresa de saúde.

Segundo relatos, Roberta recebeu diversos presentes de Antunes, incluindo até roupas para cachorro. Ela seria um elo entre o lobista e o filho do presidente Lula. Neta do falecido ex-banqueiro suíço Peter Paul Arnold Luchsinger, Roberta ganhou visibilidade ao prometer uma doação de R$ 500 mil a Lula, quando o presidente foi alvo de bloqueio bancário na Operação Lava Jato.

O depoimento de Edson Claro sobre as suposta mesada para Lulinha teria chegado à CPMI do INSS. A reportagem apurou que ele se encontrou com o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI, e com o senador Carlos Vianna (Podemos-MG), presidente da comissão.

Claro atua na área de medicamentos há décadas e teria pedido demissão da World Cannabis após a Operação Sem Desconto, deflagrada pela PF em 23 de abril contra as fraudes no INSS. Depois disso, teria se encontrado outras vezes com o lobista para tentar reaver bens que estavam com ele.

O Metrópoles procurou Edson Claro, mas ele não quis se manifestar. Lulinha mudou-se para Madri, na Espanha, em meados deste ano, e não se manifestou sobre o tema até o momento. O espaço segue aberto.

Convocação na CPMI barrada

Nessa quinta-feira (4/12), a CPMI do INSS rejeitou a convocação do filho mais velho do presidente Lula. Por 19 votos favoráveis e 12 votos contrários, a comissão impediu o depoimento de Lulinha.

O requerimento foi apresentado por parlamentares do partido Novo, que aponta indícios de conexão entre operadores da Farra do INSS com o filho do presidente Lula.

O caso citado envolve Ricardo Bimbo, dirigente do PT, que teria recebido mais de R$ 8,4 milhões de uma empresa supeita de participação no esquema e, no mesmo período, pagou um boleto ao contador de Lulinha.

 

As informações são do Metrópoles 

 

 

 

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