quinta-feira, 23/10/25
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Câmara vai analisar corte de gastos, mas rever isenções tributárias ficará para depois, diz Motta

Segundo presidente da Câmara, plenário deve votar corte de despesas na próxima semana: ‘É a pauta da Casa’.

Andressa Anholete/Agência Senado/Divulgação/JC

 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou nesta quinta-feira (23) que a Casa deve avançar nas medidas de corte de despesas na próxima semana, mas que o projeto do governo que revê isenções tributárias ficará para depois.

“Isenções ainda não, ficará mais para a frente um pouco. Mas queremos avançar”, disse Motta após deixar reunião com líderes partidários.

O presidente da Casa, porém, não confirmou quando colocará o texto em votação (veja no vídeo acima).

“É a pauta da Casa. O governo está decidindo o veículo que vai usar nesta questão para repor o que foi perdido na MP 1303 [medida provisória que compensava a alta do IOF]”.

 

A decisão de pautar o projeto, confirmada à TV Globo por Motta nesta manhã, foi antecipada pelo blog do Valdo Cruz, no g1.

🔎O governo tem buscado alternativas para recompor recursos do Orçamento de 2026, e vem sofrendo derrotas no Congresso.

No início deste mês, deputados deixaram uma medida provisória que previa maior arrecadação para equilibrar o orçamento perder a validade.

A medida já era uma tentativa de substituição ao decreto derrubado que previa uma alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Após mais uma negativa do Legislativo, o governo decidiu fatiar o pacote em três partes:

  • corte de despesas;
  • corte nas isenções tributárias; e
  • projeto que aumenta arrecadação, com aumento da tributação de casas de apostas (bets), fintechs e juros sobre o capital próprio.

 

A decisão de fatiar a medida provisória foi tomada após uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início desta semana.

Nesta terça (21), Haddad disse a jornalistas que havia mais apoio para aprovar as medidas de corte de gastos — que totalizavam R$ 15 bilhões — e que a parte do aumento de receita — num total de R$ 20 bilhões — tendia a sofrer mais resistência novamente.

 

Com g1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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