Segundo a polícia legislativa, varredura não encontrou nenhum artefato. Salão é local de grande movimento de políticos, servidores e jornalistas.
A Câmara dos Deputados esvaziou o Salão Verde no início da tarde desta segunda-feira (17) após uma falsa ameaça de bomba. O local é um dos mais movimentados da Casa e por lá passam diariamente políticos, jornalistas e servidores. De acordo com o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), foi feita uma varredura no salão e nenhum objeto que pudesse representar perigo foi encontrado.
Segundo Paul Deeter, diretor a polícia legislativa, o Depol recebeu no fim da manhã uma ligação dizendo que uma bomba explodiria no salão às 13h. O local foi esvaziado cinco minutos antes desse horário. Deeter afirmou que o telefonema partiu de um telefone público em São Paulo.
“Recebemos no Departamento de Polícia uma ligação anônima com uma ameaça de bomba, que seria no Salão Verde, uma ameaça totalmente sem fundamento”, afirmou.
Durante a varredura, o Salão Verde ficou fechado por 10 minutos. “Por precaução, esvaziamos o Salão Verde, fizemos uma varredura completa do local, está completamente limpo”, completou Deeter.
Segundo o chefe da segurança, esse tipo de ameaça é “frequente e corriqueiro”. O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) estava no prédio no momento do ocorrido, mas não foi visto deixando seu gabinete.
O plenário estava vazio, após o encerramento de uma sessão solene. Poucos deputados se encontravam na Casa, já que uma sessão deliberativa está prevista apenas para o fim da tarde.