quinta-feira, 21/08/25
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Brasília tem gírias, expressões e apelidos

Divulgação

Em Brasília, bicicleta é camelo (está na música “Eduardo e Mônica”). Ônibus é baú, enquanto o micro-ônibus é zebrinha (mas suas cores não são o preto e o branco, e sim branco e laranja). Sabe como se chama o retorno no trânsito? É a gloriosa tesourinha. Todo mundo passa pela tesourinha (e não se corta).

Rotatória é balão (um balão que não voa). Bairro é setor (aqui tem setor de tudo, até de motéis). Avenida é via. Tem a via S1, a N2, a W3 e a L4, entre outras. E também tem o Eixão e os Eixinhos (andamos nos eixos).Brasília é “onde as ruas não têm nome” (tem uma sigla). Na verdade, rua é quadra. E o edifício é bloco.

Já o bloco vira prumada. Ponto de ônibus chamam de parada. Todo endereço é um código alfanumérico. Todo brasiliense da gema do ovo de codorna fala a expressão “brincar debaixo do bloco” (é o piso térreo do prédio, que vai até o parquinho infantil). Ah, sim, o térreo também é chamado de pilotis.

Periquito é maritaca. Encanador é bombeiro e bomba é um tipo de sanduíche — o mais vendido no DF, por sinal. Jazinho significa agorinha, neste instante, um minutinho. Engomadeira é passadeira. Foi em Brasília onde surgiu o radar de trânsito (que ganhou o apelido de pardal). Aliás, tudo aqui tem apelido: pessoas, lugares, palácios… Nem as obras de arte escapam.

A escultura “A Justiça”, na frente do STF, é “a ceguinha”. O Palácio da Justiça é “a cascata”. Bolo de noiva é um anexo do Palácio do Itamaraty.

Mas o prédio/palácio que mais possui apelidos é o Congresso Nacional: é o Grande H, Torres Gêmeas e Vinte e Oito (por causa dos 28 andares).

Todas essas curiosidades fazem parte do livro “O bê-á-bá de Brasília”, do jornalista baiano (radicado no DF desde 2002), Marcelo Torres.

A obra nos leva para uma divertida viagem pelos eixos, quadras, setores, blocos, siglas e letras da capital do Brasil.

Depois depois desse “bê-á-bá”, você vai saber todos os efes e erres de Brasília, esta cidade que é uma sopa de letrinhas.

[Interessados em adquirir 1 exemplar, entrar em contato pelo e-mail marcelocronista@gmail.com]

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