O número impulsionou a média móvel de óbitos por Covid-19, que chegou a 721
O Brasil registrou 1.248 mortes nesta terça-feira (5/1) – o maior número desde 25 de agosto. O índice impulsionou a média móvel de óbitos por Covid-19, que chegou a 721. No comparativo com o registrado há 14 dias, houve um recuo de 10%, o que indica estabilidade.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. Variações de até 15%, para mais ou para menos, na quantidade de mortes ou de casos não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já valores acima ou abaixo deste percentual devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Em números absolutos, o país registrou 1.248 óbitos em decorrência da Covid-19 e 58.679 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 197.732 vidas para a Covid-19 e computou 7.810.400 casos de infecção.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e baseiam-se em relatórios repassados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
As informações são do Metrópoles