O número impulsionou, mais uma vez, a média móvel de óbitos por Covid-19, que chega a 665 nesta quarta-feira (30/12)
O Brasil registrou 1.194 mortes nesta quarta-feira (30/12), o maior número desde 1º de setembro, impulsionando a média móvel de óbitos por Covid-19, que chegou a 665. No comparativo com o registrado há 14 dias, houve um recuo de 8% – o que indica estabilidade.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. Variações de até 15%, para mais ou para menos, na quantidade de mortes ou de casos não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já valores acima ou abaixo deste percentual devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Em números absolutos, o país registrou 1.194 óbitos em decorrência da Covid-19 e 55.649 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 193.875 vidas para a Covid-19 e computou 7.619.200 casos de infecção.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Com informações do Metrópoles