quinta-feira, 01/05/25
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Bolsonaro sanciona com vetos a lei que define as diretrizes para o Orçamento 2021

A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece as regras básicas para a execução do orçamento, incluindo as previsões de receitas e despesas. Congresso ainda precisa votar o Orçamento.

Reprodução

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. A sanção foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” com data de 31 de dezembro de 2020.

Esta reportagem ainda está em atualização.

A LDO estabelece as regras básicas para a execução do orçamento, incluindo as previsões de receitas e despesas. Os gastos são detalhados na Lei Orçamentária Anual (LOA), que o Congresso deixou para votar neste ano.

A aprovação da LDO pelo Congresso ainda em 2020 chegou a ser ameaçada, o que levantou dúvidas de como o governo conseguiria fazer os pagamentos neste ano, inclusive de despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias.

Com a LDO, no entanto, o Executivo terá acesso a 1/12 dos recursos previstos por mês até que o texto do Orçamento de 2021 passe pelo crivo do Congresso.

O que prevê

Entre outros pontos, a LDO prevê:

  • meta fiscal com déficit primário de R$ 247,12 bilhões;
  • crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB);
  • índice oficial de inflação de 3,2%;
  • taxa básica de juros da economia, a Selic, em 2,1%.
  • salário mínimo de R$ 1.088. O governo federal, porém, publicou medida provisória definindo o salário mínimo de R$ 1.100 em 2021.

Vetos

Um dos itens vetados pelo Executivo foi um dispositivo que permitia maior independência orçamentária a alguns órgãos – a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Na prática, a mudança garantiria autonomia para os próprios órgãos definirem seus contingenciamentos – e não dependerem de decisões dos ministérios aos quais são vinculados.

Atualmente, a cúpula desses órgãos tem indicações ligadas ao chamado “Centrão”.

A justificativa para o veto é que as mudanças “contrariam o interesse público por subverterem a organização sistêmica e distorcerem a lógica das atividades de planejamento e distribuição de limites de movimentação financeira”.

Na LDO de 2020, aprovada em 2019, os parlamentares também incluíram essa previsão, que também foi vetada pelo governo federal. O veto da ocasião, porém, foi derrubado.

Por G1 — Brasília

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