O presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua confiança no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, nesta sexta-feira (2/8). O chefe do Executivo disse também não se preocupar com a possibilidade de as provas colhidas na Operação Spoofing serem consideradas válidas.
Na operação, que prendeu quatro pessoas suspeitas de hackear celulares de autoridades, incluindo Moro. Há expectativa de que tais evidências comprovem a veracidade das reportagens publicadas pelo site The Intercept Brasil. O vazamento de conversas entre Moro, então juiz da 13ª Vara Criminal de Curitiba, e a força-tarefa da Lava-Jato sugere, para alguns, ilegalidade na conduta do agora ministro.
Até o presente momento, frisou Bolsonaro, não tem problemas com o ministro. “Ele, no meu entender, prestou um grande trabalho à nação, até pouco tempo atrás, mostrando as entranhas da corrupção no Brasil. Não posso falar nada mais além disso. Já falei para vocês, né? Tive rápido contato com ele antes das eleições. Um aperto de mão no aeroporto, que ficou um mal entendido terrível. E depois um telefonema que ele me deu quando eu estava em Parnaíba (PI)”, destacou.
STF pede as provas
Na quinta-feira (1º/8), o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que sejam preservados os materiais obtidos na Operação Spoofing. Alexandre de Moraes, também do STF, também tomou decisão determinando o envio do material para a Corte pela 1ª Vara Federal, em Brasília.