O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comemorou, nesta quinta-feira (7), o leilão dos excedentes da cessão onerosa do pré-sal. De acordo com ele, apesar da arrecadação ter sido menor que a prevista – R$ 5 bilhões hoje e R$ 69 bilhões na quarta-feira (6) -, esse foi o maior leilão já realizado na indústria do petróleo.
“Arrecadou menos porque metade das áreas não teve oferta. Segundo a nossa equipe, ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, o próprio [ministro da Economia] Paulo Guedes, foi o maior leilão do mundo até o momento”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada.
Leilões
O segundo leilão, realizado nesta quinta pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), arrecadou R$ 5,05 bilhões dos R$ 7,85 bilhões esperados pelo governo. Dessa vez, eram ofertados cinco blocos – Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava -, mas apenas um foi arrematado.
A área de Aram, localizada na Bacia de Santos, era a mais cara das oferecidas e foi comprada, no que fó a única oferta do leilão, pela Petrobras em consórcio com a chinesa CNODC. No total, 17 empresas estavam habilitadas para disputar os blocos, mas nenhuma fez lances para esta ou nenhuma outra área de exploração.
O mesmo aconteceu no leilão de ontem, quando 14 empresas estavam registradas para participar da disputa mas, outra vez, apenas a estatal brasileira fez propostas – levando dois dos quatro blocos ofertados. Na data, o governo garantiu uma arrecadação de R$ 69,96 bilhões, número que poderia ter chegado aos R$ 106,5 bilhões se todos os lotes tivessem sido vendidos.
Agora, portanto, restam seis áreas para exploração “encalhadas”: Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário, Norte de Brava Sépia e Atapu.
*Com informações da Agência Brasil