Erwin Tumiri estava em ônibus que caiu de barranco nesta terça-feira (2). Em 2016, ele sobreviveu ao acidente da empresa LaMia.
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/12/04/frame_00-22-10.220.jpg)
Um ônibus caiu cerca de 150 metros de um barranco na madrugada desta terça-feira (2) na Bolívia enquanto percorria a rota entre as localidades de Cochabamba e Ivirgarzama. Segundo a imprensa local, há pelo menos 21 mortos e mais de 20 feridos.
Um dos sobreviventes é Erwin Tumiri, que é conhecido em seu país por haver estado a bordo do avião da empresa LaMia que se acidentou em 2016 na Colômbia com a equipe da Chapecoense.
O técnico de aviação foi entrevistado por diversos meios de comunicação bolivianos. Ele se dirigia à cidade de Chimoré, onde trabalha.
“O ônibus estava rodando, aí eu agarrei o banco da frente, sabia que íamos bater porque viajávamos em alta velocidade”, disse ele. Tumiri contou que o ônibus saiu por volta das 22h30 de segunda-feira e fez uma parada “estranha” logo depois.
Ele disse que o ônibus estava se deslocando muito rápido na hora do acidente e que as pessoas começaram a gritar, quando ele agarrou sua poltrona. “Continuei agarrado, não soltei até atingirmos o solo”, contou.
“Depois me arrastei para fora, sentei, meu joelho estava machucado, me sentei e disse, de novo, ‘não posso acreditar’”.
“Aí vieram nos resgatar, eu não estava inconsciente. Acho que fui o primeiro a ser levado para cima ”, relatou. “Eu me sinto abençoado, sempre dando graças a Deus ”.
A queda do avião LaMia, em novembro de 2016 na Colômbia, deixou 71 mortos, a maioria jogadores da Chapecoense.
Por G1