A BNB ganhou também um painel grafitado no corredor interno interligado ao foyer de entrada. A autoria é do artista Hugo Barros
A reforma da fachada externa da Biblioteca Nacional da República (BNB), segue sendo feita, com o uso do aporte da ordem de R$ 794 mil. A troca do forro e pintura geral estão sendo feitos.
Trata-se de investimento de conservação de um dos mais simbólicos e importantes patrimônios materiais tombados, tanto na esfera do Distrito Federal quanto nacional. A BNB ganhou também um painel grafitado no corredor interno interligado ao foyer de entrada. A autoria é do artista Hugo Barros.
A ação reflete o programa de investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Em 2021, foram aplicados R$ 7 milhões de recursos diretos, sem contar a recuperação do Museu de Arte de Brasília (MAB), com orçamento próprio de R$ 9 milhões.
Neste momento, a Secec segue com as reformas do Museu Catetinho e do Cine Itapuã, além da efetivação das licitações para a reforma da Sala Martins Pena do Teatro Nacional e do Conjunto Fazendinha.
“Essa gestão do GDF tem atuado fortemente na preservação e conservação do patrimônio cultural, superando em volume de investimento de governos passados, quando muitos equipamentos, a exemplo do Museu de Arte de Brasília, do Cine Itapuã, do Polo de Cinema Grande Otelo, do Conjunto Fazendinha e do Teatro Nacional Claudio Santoro, arrastaram-se sem avanços em reforma”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
Rede de bibliotecas
Coordenadora da Rede de Biblioteca Públicas do DF, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) é a responsável por dar suporte técnico e operacional às bibliotecas públicas do DF e por administrar o programa de extensão bibliotecária Mala do Livro.
Em 2022, a rede planeja o encontro de servidores que atuam nas bibliotecas públicas do DF e prepara-se para cadastrar-se no Sistema Nacional de Bibliotecas, com a finalidade de obter recursos federais para projeto.
“Atuamos também no apoio e suporte à reabertura das bibliotecas que estavam em reforma, como é o caso da Dorina Nowill, que foi reaberta em fevereiro”, observa a coordenadora da rede, Elisa Raquel Quelemes.
Com as obras, foram trocados o piso, as janelas e os banheiros e a cozinha. A parte patrimonial também teve melhorias, com a aquisição de três aparelhos de ar-condicionado, fogão, geladeira, mesas, cadeiras e purificador de água.
“A Biblioteca Dorina Nowill tem um papel muito importante dentro da rede de bibliotecas públicas do Distrito Federal, tendo em vista que é a única especializada para cegos e pessoas com deficiência, premiada mundialmente”, aponta Elisa, destacando a presença de Noeme Rocha, bibliotecária da Secec cedida para esse equipamento.
Cofundadora da Dorina Nowill e precursora nos projetos de inclusão do espaço, Noeme Rocha, que tem deficiência visual, está radiante com as melhorias físicas orçadas em R$ 75 mil. “A gente está rindo para as paredes. A expectativa é a melhor possível”, diz.
*Com informações da Agência Brasília