Em entrevista a Natuza Nery, economista diz que reajuste começa a aproximar os preços domésticos do preços internacionais e que a antiga política ‘viabilizava a concorrência’.
— Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Após três períodos de baixa, a Petrobras anunciou nesta terça (15) o aumento nos preços do diesel e da gasolina. O reajuste vale a partir desta quarta-feira (16).
- O litro da gasolina terá uma alta de R$ 0,41, chegando a R$ 2,93;
- E o litro do diesel vai subir R$ 0,78, passando a R$ 3,80.
Esta é a primeira alta desde que a empresa deixou de considerar como referência o preço internacional do petróleo, colocando fim à política de paridade de importação.
“A primeira conclusão que a gente observa da nova estratégia comercial da Petrobras é que os reajustes são menos frequentes”, explica o economista Breno Carvalho Roos.
Em entrevista a Natuza Nery, Breno compara o novo momento ao período em que vigorou a PPI.
“A gente observava reajustes semanais. Eles tentavam buscavam repassar a volatilidade do preço do petróleo e dos derivados para o preço doméstico de maneira mais instantânea.”
Especialista em petróleo, Breno diz que o reajuste começa a aproximar os preços domésticos do preços internacionais e que a antiga política “viabilizava a concorrência”.
“A PPI seria mandatória se fôssemos totalmente dependentes de combustível importado, mas grande parte desse combustível é processada no Brasil.”
Por g1*