Palco no Salão Branco do Congresso para cerimônia de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro — Foto: Kevin Lima/g1
Por Beatriz Borges, Fernanda Vivas, Márcio Falcão, Paloma Rodrigues, g1 e TV Globo — Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou um ato em Brasília nesta segunda-feira (8) para marcar um ano dos atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes.
Segundo a organização, estão previstas falas do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e da ministra aposentada Rosa Weber – que chefiava o tribunal no momento dos atos.
Compareceram à cerimônia autoridades como:
- os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes, e os ministros aposentados Ricardo Lewandowski e Rosa Weber;
- o ministro nomeado para o STF e ex-ministro da Justiça Flávio Dino;
- o procurador-geral da República, Paulo Gonet;
- os presidentes do STJ, Maria Thereza de Assis Moura; do STM, Joseli Camelo;
- os ministros Jorge Messias (AGU) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
- a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão;
- o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.
Em 8 de janeiro de 2023, milhares de vândalos insatisfeitos com a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiram e danificaram os palácios do Planalto, do Congresso e do STF.
O Ministério Público Federal (MPF) calculou que os custos com o vandalismo ultrapassam R$ 25 milhões — a maior parte no Supremo.
Balanço divulgado pelo STF mostra que o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações sobre o episódio, tomou mais de 6,2 mil decisões nesses processos.
De acordo com o balanço, 146 réus serão julgados até abril de 2024 em 10 sessões virtuais. Além desses réus, o STF retomará o julgamento, a partir de fevereiro, de outras 29 ações penais.
Desde setembro, quando começou a julgar os casos, a Corte já condenou 30 pessoas acusadas de participação nos atos antidemocráticas.