O governo negocia o recebimento de doses com a Pfizer. O país tem acordo com a vacina Sputnik V, da Rússia, e um carregamento com 300 mil doses deve chegar na quinta-feira a Buenos Aires. Vacinação no país pode começar na próxima semana, segundo jornal.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/w/I/ya9ByXSmCxBcAApVm3Gg/000-8x648u-b.jpg)
O órgão regulador de alimentos e medicamentos da Argentina (ANMAT) autorizou, na terça-feira (22), o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 e, nesta quarta-feira (23) o da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.
A Argentina já tem um acordo com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V (veja mais abaixo).
O governo ainda negocia um acordo de prestação de serviços com a Pfizer.
“A Administração Nacional de Medicamentos e Alimentos informa que, por meio do Regulamento 9210/20, autorizou a inscrição no Registro de Especialidades Medicinais do produto ‘Comirnaty/BNT162b2’, uma vacina para SARS-COV-2 da empresa Pfizer”, disse a agência, em comunicado.
Segundo a ANMAT, a vacina “apresenta uma relação risco-benefício aceitável” que permite sua autorização, concedida pelo prazo de um ano sob a condição de venda sob prescrição.
A Argentina participou dos estudos de fase 3 do imunizante da Pfizer/BioNTech. Entretanto, segundo o governo, as negociações para o fornecimento de doses pararam.
“Conversamos com muitos laboratórios. A primeira com que falamos foi a Pfizer, então temos certa frustração de que isso não saia”, disse o ministro da Saúde, Ginés González García, em declarações à rádio El Destape. “Quando isso acabar, a verdade será conhecida”, acrescentou. (G1)