Negócio de adubos e substratos orgânicos fundada em 2015 recebeu aporte da TS Brasil
Fundada por Leonardo de Matos, o Bosta em Lata, empresa de adubos e substratos orgânicos, recebeu um investimento da TS Brasil, braço do Grupo Ter Steege International, sediado na Holanda. O valor não foi revelado, mas agora a empresa que vende vasos para plantas passa a deter 66,7% da companhia de fertilizante. Matos continua como sócio, responsável pela parte de marketing e vendas
Neste ano, o Bosta em Lata projeta faturar R$ 1,8 milhão e, em 2022, com os primeiros resultados do investimento, a meta é bater os R$ 10 milhões. O nome da empresa veio de uma brincadeira do empreendedor. Reconhecido por ser um bom vendedor, ele ouvia que seria capaz de “vender até bosta em lata”. O adubo oferecido pela empresa é composto por esterco, casca de árvore e camas aviárias.
O primeiro contato entre as duas empresas foi durante uma feira de jardinagem realizada em Holambra em agosto de 2021. Matos pediu que o organizador do evento o apresentasse ao dono da TS Brasil, Wilhelm Ter Steege. “Estava em busca de um parceiro para exportação e sabia que ele teria mais facilidade no processo”, conta Matos. Ter Steege foi além e perguntou se Matos tinha interesse em ter um sócio.
“Todo ano recebo uma ou duas ofertas de interessados no Bosta em Lata, e eu sempre vou conversar, mas ainda não tinha sentido a sinergia necessária ainda”, afirma o empreendedor. Essa conexão, ele explica, é a possibilidade de exportação com um player que é mais experiente no mercado e possui uma grande equipe de vendas. “E, por vender vasos para plantas, a TS Brasil atende o mesmo público-alvo que o Bosta em Lata.”
Agora, toda a operação e fabricação dos produtos Bosta em Lata estão no espaço da TS Brasil, em Holambra. Para os próximos quatro meses, é esperado que a TS Brasil invista pelo menos R$ 3 milhões no negócio.
A empresa agora incrementou os planos de crescimento. Nos próximos 15 meses, a Bosta em Lata espera lançar cem novos produtos para a jardinagem. A expectativa também é avançar com a exportação, primeiramente na Holanda, e depois para outros países da Europa.
A meta em cinco anos é ser uma das cinco maiores empresas do Brasil. “Já chegamos muito longe. O nome é legal, mas tem barreiras. Acredito muito no negócio porque conseguimos chegar até aqui.”
Apesar de nunca ter tido um sócio, Matos, que já teve duas empresas quebradas, está animado. “Por enquanto está tudo correndo muito bem. Definimos as funções, o que ajuda a desenvolver melhor a empresa”, afirma.
Fonte: PEGN*