Homem recebeu dose na terça-feira no Alasca, teve reação severa e está hospitalizado, mas estável, segundo o jornal “The New York Times”. FDA emitiu uma autorização de emergência para a vacina com a ressalva de que as pessoas que tiveram alergia a seus componentes devem evitá-la.
Por France Presse
Um profissional de saúde do Alasca, nos Estados Unidos, sofreu uma reação alérgica severa após receber a vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech e agora está hospitalizado, mas estável, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira (16).
O jornal “The New York Times” informou que o homem recebeu sua dose na terça-feira, enquanto a Pfizer confirmou que estava trabalhando com as autoridades locais para investigar o incidente.
“Ainda não temos todos os detalhes do relatório do Alasca sobre possíveis reações alérgicas graves, mas estamos trabalhando ativamente com as autoridades de saúde locais para avaliar” o caso, disse um porta-voz da Pfizer.
“Vamos monitorar de perto todos os relatórios que sugerem reações alérgicas graves após a vacinação e atualizaremos o texto do rótulo, se necessário”, acrescentou.
Os voluntários que se apresentaram para o estudo clínico da Pfizer, um total de 44 mil pessoas, eram excluídos caso tivessem um histórico de reações alérgicas a vacinas ou a componentes do imunizante contra a covid-19.
No geral, os testes não encontraram problemas sérios de segurança, mas os reguladores e a empresa continuam a monitorar os casos adversos após a vacinação.
Dois trabalhadores de saúde no Reino Unido tiveram reações alérgicas semelhantes, levando o governo do país europeu a aconselhar o público a evitar tomar a vacina se eles tiverem um histórico de fortes alergias.
A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA, a FDA, emitiu uma autorização de emergência para a vacina com a ressalva de que as pessoas que tiveram alergia a seus componentes devem evitá-la.
Os Estados Unidos começaram esta semana a aplicar a vacina em cerca de três milhões de pessoas e espera atingir um total de 20 milhões ainda no mês de dezembro se for aprovado outro imunizante, o desenvolvido pelo laboratório americano Moderna. (G1)