quinta-feira, 21/08/25
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Anvisa termina análise de documentos já apresentados pela AstraZeneca para vacina da Covid

Agência reguladora explica, no entanto, que a empresa ainda pode submeter novas análises. Fiocruz prevê entrega final até 15 de janeiro.

Foto sem data divulgada em 23 de novembro mostra frasco da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19. — Foto: John Cairns/University of Oxford/AFP
Foto sem data divulgada em 23 de novembro mostra frasco da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19. — Foto: John Cairns/University of Oxford/AFP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terminou a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina da Covid-19 feita em parceria com a Universidade de Oxford. Na prática, a agência “está em dia” com o que foi apresentado até agora.

A análise das fases 1, 2 e 3 estão com o status “concluído”. A Anvisa esclarece, no entanto, que a empresa ainda pode apresentar mais documentos, se achar necessário.

Na quarta-feira (30), a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou que a entrega final de todos os documentos para registro da vacina de Oxford no Brasil deve ser feita até 15 de janeiro.

“O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro”, disse a presidente.

A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.

A vacina de Oxford tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início da dezembro na revista científica “Lancet”.

Dentre as principais vantagens desta vacina na comparação com outros imunizantes está o fato de ela ser mais barata e mais fácil de armazenar, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

Na terça-feira (29), o Ministério da Saúde disse que a previsão é começar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro – mas, para isso, é necessário o registro da vacina junto à Anvisa.

Vacinação no Argentina

A Argentina aprovou nesta quarta-feira (30) a autorização de emergência para a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

O produto, para o qual a Argentina fechou acordo de fabricação, foi inscrito no “registro de vacinas emergenciais de interesse sanitário” pelo prazo de um ano, informou o órgão, em sua resolução.

A agência reguladora do país afirma que o produto possui risco-benefício “aceitável”.

Essa é a terceira vacina contra a Covid-19 autorizada na Argentina para uso emergencial. Na última semana, a agência deu aval para uso emergencial do imunizante da Pfizer e da Sputnik V.

Por G1

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