Do total de solicitações, quatro já tiveram análise concluída. Informações constam em painel disponibilizado pelo órgão sanitário
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, até esta sexta-feira (4/2), 31 pedidos para registro de autotestes de Covid-19. As informações constam no painel disponibilizado pelo órgão sanitário com as atualizações sobre o tema.
O número de solicitações triplicou em poucos dias: na quarta-feira (2/2), o painel mostrava 10 pedidos de registro, feitos por oito empresas. Das 31 demandas atuais, quatro já tiveram análise concluída: são dois produtos da empresa Okay Technology e outros dois das organizações MedLevensohn e LMG Lasers.
O próximo passo para que esses autoexames estejam nas farmácias é a publicação da autorização concedida pela Anvisa no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com a agência, há duas solicitações em análise no momento. A área técnica avalia a possibilidade de registro de autotestes de saliva e de swab nasal produzidos pela empresa Nutriex.
Os demais 25 pedidos já foram encaminhados para as áreas competentes e aguardam início da análise de registro.
Aprovação dos produtos
A agência aprovou a distribuição, comercialização, registro e utilização de autotestes no país em reunião da Diretoria Colegiada na última sexta-feira (28/1).
Cristiane Jourdan, uma das diretoras do órgão, foi a relatora do processo. Ela foi primeira a votar sobre o tema durante a deliberação dos gestores. A profissional se posicionou a favor da autorização do uso dos produtos e ressaltou que há urgência na aprovação devido ao “aumento exponencial de casos provocados pela variante Ômicron”.
Apesar da regularização, a autarquia fiscaliza a venda de autotestes comercializados por empresas que ainda não estão autorizadas a fazê-la. Na última semana, a Anvisa determinou a suspensão de dois autoexames vendidos irregularmente no país.