Medicamentos são usados contra cânceres de pele e tumores ginecológicos. Medida passa a valer a partir de 1º de novembro
Imagem: Agência Brasil/Reprodução
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou dois medicamentos usados no combate ao câncer à lista de cobertura obrigatória dos planos de saúde. A medida foi aprovada em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da ANS, na última segunda-feira (2/10). Os tratamentos deverão estar disponíveis aos beneficiários do sistema privado suplementar a partir do dia 1º de novembro.
Um dos medicamentos que terá cobertura obrigatória é o encorafenibe, em combinação com binimetinibe, usado para o tratamento de pacientes adultos com melanoma (câncer de pele) irressecável ou metastático. O outro é o lenvatinibe, em combinação com pembrolizumabe, para tratamento de pacientes adultas com câncer endometrial (tumor ginecológico) avançado.
Os remédios foram incluídos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Ele contém a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde a todos os beneficiários do sistema privado. Conta com tecnologias disponíveis entre terapias, exames, procedimentos e cirurgias que atendem às doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).