*Miguel Lucena
Como os homens já sofrem ataques permanentes, como machistas, brutos e feminicidas, ocuparei algumas linhas sobre a cafajestice de um tipo que cresce sem ser incomodado: a alienadora parental, chamada antigamente de “estradeira” e “aproveitadora”.
A alienadora geralmente é vaidosa, ambiciosa, manipuladora e dissimulada, com traços psicóticos. Aparenta leveza enquanto seus caprichos estão sendo atendidos, mas surta e se torna violenta quando é contrariada nas mínimas coisas.
O que a diferencia de outras psicóticas é que a alienadora usa os filhos para castigar e até incriminar os pais. É plata ou plomo, ou dá ou desce. Inventam, forjam, mentem.
As exigências giram em torno de bens e vida fácil até caprichos sexuais.
Quando um dos itens de sua extensa lista de reivindicações é negado, os pais e avós começam a ser hostilizados e a ter o acesso às crianças dificultado.
Tenho um amigo que está há 11 meses sem ver a filha, porque os pais dele pararam de dar uma pensão complementar à mãe das crianças. Os avós foram impedidos de ver a neta.
“Eu amo meus filhos”, costumam dizer. Como se o amor se destinasse a objetivos escusos como ganhar dinheiro com os órgãos genitais.