Por: EDMILSON LUCENA
Ninguém duvida, hoje em dia, que as decisões políticas do eleitorado são quase imprevisíveis a longo prazo, influenciadas por uma série de fatores onde o que menos conta é a efetiva identificação entre os eleitos e as massas, e o que mais vale são os recursos de propaganda, do dinheiro e da capacidade demagógica dos lideres políticos.
Rompendo os quadros partidários tradicionais, as formas já tornadas clássicas de luta eleitoral, o povo apóia com entusiasmo candidatos que se declaram enfaticamente descompromissados com qualquer instituição popular organizada, partidos, grupos e organizações, e cuja única plataforma são suas qualidades pessoais; lança-se assim ao arbítrio desta única pessoa, em cujas mãos coloca seu destino. Não é este o sentido da democracia, cujo ideal é a participação direta do povo no comando político, ou pelo menos no controle contínuo de seus representantes. Não é este o sentido da existência de organizações partidárias, instrumentos que visam a realizar mais diretamente este controle dos grupos e classes sobre os chefes políticos, e não apenas realizar a política destes chefes.
TENTÁCULOS DA CORRUPÇÃO
Na turbulência da nossa história administrativa, agiganta-se a consciência da sociedade de que é preciso avançar na luta contra os tentáculos da corrupção e enquadrar aqueles que manipulam o poder do dinheiro. Sem embargo do trabalho obstinado das instituições encarregadas do controle governamental, a continuidade dos abusos, das fraudes e dos escândalos, estarrecem o cidadão, ferem o primado do Direito e agridem a luta contra a impunidade, esta última fonte perversa do desrespeito à coisa pública.
O assunto ganha maior repercussão e indignação quando se constata que os desvios ocorrem, em maior quantidade, em áreas estratégicas vinculadas a serviços de educação, saúde e segurança pública, numa dispersão de recursos que afeta substancialmente a vida das pessoas, a capacidade de crescimento, de gerar empregos e de combater as desigualdades sociais.
QUESTÃO DE CULTURA
Se não houvesse tantos saudáveis abusados, bem que idosos e deficientes teriam suas vagas em estacionamentos respeitadas. É só uma questão cultural!
O BURACO É MAIS EMBAIXO
Ainda está para surgir uma empresa pública ou privada que consiga abrir um buraco e depois tapá-lo de maneira que nem se perceba o buraco que havia ali. Deve ser uma coisa quase impossível!
SINAL DOS TEMPOS
As crianças de hoje estão avançadíssimas. Sabem tudo de tudo. Tanto isso é verdade, que dia desses uma mãe chegou para uma de suas filhas, de 10 anos, e falou: – Olha só o que eu encontrei na pochete de sua irmã mais velha: vaselina e camisinha. – E para que serve isso, mãe? – A vaselina e a camisinha? – Não, mãe… a pochete…!
Via – O Fuxiqueiro (https://ofuxiqueiro.com.br/alienacao-politica/)