Paulo Ricardo Moraes Milhomem atropelou Tatiana Machado Matsunaga no Lago Sul após uma briga de trânsito, em 25 de agosto
O advogado que atropelou uma mulher no Lago Sul após briga de trânsito, Paulo Ricardo Moraes Milhomem, teve o terceiro pedido para deixar a cadeia negado pela Justiça. A vítima, a advogada e servidora pública Tatiana Machado Matsunaga, está internada em um hospital particular de Brasília desde 25 de agosto, dia do crime.
Na noite de terça-feira (7/9), o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho indeferiu a liminar solicitada pela defesa de Milhomem para que ele fosse colocado em liberdade provisória.
Os advogados de Milhomem afirmaram que ele é o provedor do sustento da filha, portadora de enfermidade severa e, portanto, não pode ficar afastado do lar.
Coelho entendeu que “há efetiva demonstração que a liberdade do paciente expõe em risco a garantia da ordem pública”.
“No que concerne ao pedido de prisão domiciliar, como bem pontuou a decisão impugnada, o paciente não comprovou ser imprescindível aos cuidados especiais da criança, pois alegou em audiência de custódia que esta se encontra sob os cuidados de sua esposa”, escreveu o desembargador.
Milhomem está preso desde o fim de agosto, e teve seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) suspenso em razão do atropelamento.
A defesa do acusado solicitou a liberdade de Milhomem à Justiça, mas teve habeas corpus negado pelo desembargador Roberval Casemiro Belinati. Na segunda-feira (6/9), o juiz substituto do Tribunal do Júri de Brasília, Frederico Ernesto Cardoso Maciel, rejeitou mais um pedido da defesa de Milhomem para revogar ou substituir a prisão preventiva. A defesa recorreu novamente e teve a solicitação negada, na terça-feira (7/9).
A coluna tentou contato com a defesa de Milhomem, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
*Com informações do Metrópoles