Apesar da grande quantidade de pessoas nos postos de saúde, a fila anda rápido
Os postos de vacinação do Distrito Federal amanheceram com filas devido o início da imunização de adolescentes de 16 anos, nesta sexta-feira (10/9). Ao todo, 31 pontos de vacinação recebem o grupo etário. Na UBS 1 da Asa Sul, mais de 80 pessoas aguardavam em fila única às 10h.
A estudante Michele Gomes, 16, disse que acordou cedo para se vacinar nesta manhã. “A fila está grande, mas está andando rápido. Vale muito a pena vacinar. Passa protetor, traz uma garrafinha e vem de qualquer jeito. Eu estava muito ansiosa por esse momento”, disse a moradora da Asa Sul.
Laura Sousa, 16, também comemorou muito a vacinação e contou que está se sentindo mais aliviada e segura. “Eu estava agoniada vendo todo mundo vacinando e não chegava minha vez nunca. Estou feliz e me sinto mais segura para ir a escola”, contou.
Os pontos de vacinação para quem tem 16 anos são diferentes dos destinados à população adulta. Isso porque o Governo do Distrito Federal (GDF) quer evitar que as pessoas escolham o imunizante, uma vez que única marca autorizada para o público com menos de 18 anos, até o momento, é a Pfizer.
Os postos são, em sua maioria, para pedestres, com algumas opções de drive-thru.
Nessa quinta-feira (9/9), primeiro dia da antecipação da vacinação para aqueles que tomariam a segunda dose da Pfizer ou AstraZeneca até 24 de setembro, os postos ficaram cheios. No total, 33.622 pessoas completaram o ciclo vacinal. Ainda nessa quarta-feira (8/9), outras 1.464 receberam a D1 e 424 ou dose única.
Na UBS 2 do Cruzeiro, a fila única estava pequena e fluida. O grupo de amigos Esther Chein, Emanoel Felix, e Tamires Barbosa, todos de 16 anos, saiu da escola e foi direto para a fila da vacinação.
“Estamos felizes e acho que me sinto mais segura para sair e ir para a escola. Esperamos por esse momento. Saímos da escola e viemos juntos direto pra cá”, comemorou Tamires.
A também estudante Anna Clara Mirandela, 16, comemorou a vacinação nesta sexta. “Estava sem esperança de tomar a vacina nesse ano. Quando chegou nos 20 anos imaginei que estava chegando a minha vez e fiquei feliz. Estava muito insegura de ir para escola, porque a maioria dos alunos são assintomáticos”, explicou a moradora do Cruzeiro.