
Miguel Lucena
No saguão do aeroporto, entre malas de rodinhas e cafés apressados, uma bancária maranhense resolveu brincar: disse à amiga que carregava uma bomba na bagagem.
O clima ficou mais tenso que poltrona do meio em voo lotado. Em minutos, sirenes, agentes da PF e passageiros rezando até para santos desconhecidos.
Já na delegacia, veio à tona a verdadeira explosão: ao revistar a mala, os policiais encontraram entre calcinhas rendadas a cueca do marido — marcada por aquela clássica “freada de bicicleta”. Silêncio geral. Nem o detector de metais teve coragem de apitar.
Concluiu-se que ameaça à segurança aérea não havia. Mas à olfativa, sim — e de alto potencial destrutivo.

