Miguel Lucena
Os policiais civis do Distrito Federal retomam a mobilização pela recomposição parcial dos salários, defasados em mais de 60% desde que, no governo de Rodrigo Rollemberg, perdemos a paridade com a Polícia Federal.
Era uma paridade histórica, mantida desde o tempo em que os policiais civis do DF e os federais integravam o mesmo Departamento Federal de Segurança.
A perda da paridade foi tramada dentro do Governo do Distrito Federal, com forças antagônicas carregando a pasta e fazendo a cabeça do governador, que vivia se achando diante de tantas continências.
As tais forças antagônicas nem parece que precisam de salário. Vivem atormentando as autoridades para que não deem nada para ninguém. Preferem assim. Melhor perder dois a ver a PCDF ganhar um.
As eleições se aproximam. Eles se preparam para eleger seu representante, autor de estrepolias recentes perante o presidente da República.
E nós, policiais civis, o que faremos? Sentamos e lamentamos ou tentamos eleger alguém que nos represente no Congresso Nacional?
Se não chegarmos a um denominador comum, seremos massacrados por longos anos.