Luana Rabello é conhecida como a Mulher-Gata, segundo a polícia do Rio. Ela é investigada por participação em série de roubos e furtos
Rio de Janeiro – A travesti Luana Rabello é uma influenciadora que soma 30 mil seguidores no Twitter e outros 20 mil no Instagram. Nas redes sociais, ela posta fotos em passeios de barco, faz pose diante de helicóptero e publica ensaios de biquíni.
Enquanto nas plataformas digitais sua imagem acabou relacionada ao glamour, no mundo real, Luana passou a ser procurada por uma série de roubos e furtos, sendo identificada pela polícia como a Mulher-Gato.
Presa pela polícia do Rio de Janeiro em 21 de outubro, ela é investigada em 24 ocorrências. Mas os crimes cometidos por Luana podem acabar em segundo plano. O principal interesse da polícia é na rede de contatos estabelecida por ela.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE), delegado Marcus Vinícius Amin, Luana manteve encontros amorosos com traficantes de uma facção do Complexo da Maré.
A polícia apreendeu o celular de Luana em busca de mensagens trocadas com os criminosos da região.
“Ela foi proibida de frequentar a comunidade depois que discutiu com a mulher de um dos chefes da Maré, que a acusou de ser amante do bandido”, contou Amin.
Com o lucro obtido nos roubos e furtos, segundo a polícia, Luana conseguiu dinheiro suficiente para bancar os passeios exibidos no Instagram, assim como investir em intervenções estéticas, como a aplicação de silicone nos seios.
Em uma foto publicada, ela mencionou que já estava na terceira troca de silicone, além de fazer referência a uma lipoaspiração. “Lipada e siliconada”, escreveu.
No dia 19 de outubro, em uma das últimas mensagens registradas em sua conta no Twitter, ela celebrou: “Tudo dando certo! Quero só paz e muito money no bolso”.
Dois dias depois, em 21 de outubro, ela fez uma referência à chegada da polícia. “Liberdade para mim”, postou ela. A última frase de Luana na rede social veio acompanhada por quatro emojis chorando. (Metrópoles)