sábado, 25/10/25
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Rio começa a aplicação da 3ª dose em idosos nesta segunda; calendário de adolescentes é novamente suspenso

Entrega da Astrazenca começa a ser normalizada a partir de terça (14). Idosos com mais de 95 anos receberão dose de reforço nesta segunda (13). Vacinação dos adolescentes deve retornar na quinta (16).

Rio começa vacinação da terceira dose em idosos nesta segunda (13) — Foto: Reprodução
Rio começa vacinação da terceira dose em idosos nesta segunda (13) — Foto: Divulgação

A dose de reforço nos idosos começa a ser aplicada nesta segunda-feira (13) no Rio. Vai ser um dia para cada idade, tendo início com os maiores de 95 anos, chegando na sexta-feira (17) na aplicação da terceira dose em idosos com 91 anos.

A entrega da Astrazenca, que está atrasada, deve ser normalizada a partir de terça-feira (14), segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As pessoas que receberam a primeira dose da Astrazenca e que procurarem os postos para tomar a segunda dose poderão tomar a Pfizer. O município do Rio foi o primeiro a adotar a combinação de imunizantes no país.

Com isso, o calendário de vacinação dos adolescentes só deve retornar na quinta-feira (16), para meninas de 14 anos. Na sexta-feira (17) está prevista a vacinação dos meninos da mesma idade. A vacina da Pfizer é a única autorizada pela Anvisa para imunização de adolescentes entre 17 e 12 anos.

Atraso na Astrazenca

O problema foi causado pela falta de matéria-prima — o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que vem da China, chegou com atraso.

Muitos municípios do estado do Rio estão com o estoque baixo de AstraZeneca e em alguns postos já há falta do imunizante, consequência da suspensão da entrega da vacina nas duas últimas semanas.

Ampola contendo 5 ml do imunizante Oxford/AstraZeneca utilizado na vacinação contra Covid-19 — Foto: ALLISON SALES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ampola contendo 5 ml do imunizante Oxford/AstraZeneca utilizado na vacinação contra Covid-19 — Foto: ALLISON SALES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Procurada pelo G1, a Fiocruz disse que houve um “aumento de demanda global por insumos utilizados na produção de vacinas, o que se reflete em algumas dificuldades de abastecimento”. Disse ainda que a fundação tem atuado junto a fornecedores e empresas parceiras para manter seu cronograma e que atualmente o abastecimento está normalizado.

Redução nas internações

Pela segunda semana consecutiva houve queda nos atendimentos de urgência e emergência. E redução de 26% nas internações comparando a semana passada com as semanas entre os dias 15 a 28 de agosto.

“A gente tem uma redução muito expressiva de pacientes internados na cidade do Rio de Janeiro. A gente já teve 1.400 pacientes internados. Agora a gente tem 783 pacientes internados, uma queda de mais de 50%”, disse o secretário Daniel Soranz.

Segundo a prefeitura, hoje, a maioria das regiões segue com risco alto de contaminação. Mas depois de cinco semanas, seis áreas apresentaram melhora e passaram para risco moderado:

  • Zona Portuária;
  • São Cristóvão;
  • Penha;
  • Ilha de Paquetá;
  • Santa Teresa;
  • Barra da Tijuca.

Rio prorroga medidas até o dia 20

Nesta sexta, a prefeitura publicou um novo decreto, que estende as medidas restritivas por mais dez dias.

Boates, danceterias e salões de dança continuam proibidos de funcionar.

Mas houve mudanças em outros setores.

As aulas em grupo nas academias só eram permitidas com uma distância de 4 metros quadrados entre os alunos. Agora, o distanciamento diminui para 1 metro.

Áreas fechadas, como shoppings, cinemas, museus e teatros podem ter até 60% da capacidade de público — antes, era de 40%.

A distância mínima entre as pessoas nesses espaços passou de 1,5 metro para 1 metro.

Mortes e internações caem

Os índices de Covid começam a melhorar em todo o estado. A nova edição do mapa de risco da Covid-19 — divulgada nesta sexta pela Secretaria Estadual de Saúde — mostra que houve redução de 27% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 13% no número de óbitos provocados pela doença.

A taxa de ocupação de leitos de UTI está hoje em 65%. A média móvel voltou a cair após mais de três semanas (veja o mapa da Covid pelo país).

“Há redução do risco global em todo o estado. A gente sai de um mapa laranja e entra num mapa amarelo, evidenciando claramente uma redução, uma melhora nos indicadores epidemiológicos — número de casos, casos graves e óbitos — e também assistenciais no que se refere à taxa de ocupação de leitos Covid”, disse o secretário Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

“A tendência de melhora nos indicadores reflete claramente o avanço da vacinação no estado do Rio. Mas é um momento de alerta ainda, de manter as medidas de precaução, de medidas proteção individual e coletiva, e que agora a gente vê cada vez mais perto a luz no fim do túnel”, concluiu.

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