Na manhã deste domingo (13/6), os policiais das duas forças se uniram para ajudar nas buscas que ocorrem no estado de Goiás
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Polícia Federal (PF) reforçam, na manhã deste domingo (13/6), as buscas pelo suspeito de matar quatro pessoas em chacina ocorrida em Ceilândia, no Incra 9.
De acordo com informações da PMDF, duas equipes do Bope apoiam as buscas a Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, no estado de Goiás, próximo ao município de Cocalzinho, no Entorno. Equipes da PF também estão no local desde a noite desse sábado (12/6).
Veja a saída de helicóptero da Divisão de Operações Aéreas (DOA) para ajudar nas buscas a Lázaro:
No sábado, o suspeito pela chacina no DF foi encontrado e trocou tiros com a polícia. Informações preliminares apontam que o acusado roubou armas em uma fazenda à tarde. Ele fugiu com uma Beretta 22, uma pistola calibre 380 e 50 projéteis.
O homem foi localizado em Cocalzinho (GO) e, durante a perseguição, trocou tiros com a polícia. Informações preliminares apontam que três pessoas ficaram feridas e um refém estaria sob poder do criminoso.
Lázaro é suspeito de matar, na última quarta-feira (9/6), Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos. O corpo dela foi encontrado nesse sábado, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes nas nádegas, em uma zona de mata próxima à BR-070.
A DOA, a Divisão de Operações Especiais (DOE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participam da operação, assim como o Comando de Operações Táticas (COT), da Polícia Federal. Na noite deste sábado, a BR-070 foi tomada por viaturas. As polícias criaram uma força-tarefa para encontrar o suspeito.
Chacina
A chacina chocou o Distrito Federal. Os corpos estavam em um quarto – um deles sobre a cama e os outros dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.
Cleonice conseguiu ligar para a família pedindo socorro ao ver que a porta da sua casa estava sendo arrombada. Eles chegaram rapidamente ao local, 10 minutos depois. No entanto, Cleonice já havia sido levada. Cláudio Vidal ainda estava vivo.
Antes de morrer, Cláudio disse ao cunhado que a esposa havia sido levada por quem invadiu a casa deles: “Age rápido, porque levaram a Cleonice”. A polícia informou que os celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas.
Com informações do Metrópoles