Segundo reportagem da CNN dos Estados Unidos, a situação aconteceu em 10 de agosto de 2020, em uma viagem da Filadélfia para Orlando
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um piloto de 60 anos foi condenado a cumprir um ano de liberdade condicional e a pagar uma multa de US$ 5.000 (cerca R$ 26 mil) após admitir ter visto conteúdo pornográfico durante um voo.
Segundo reportagem da CNN dos Estados Unidos, a situação aconteceu em 10 de agosto de 2020, em uma viagem da Filadélfia para Orlando. Em acordo judicial com o Ministério Público, o piloto Michael Haak confessou que quando o avião atingiu a altitude de cruzeiro, ele saiu do assento de piloto, se despiu e viu “conteúdo pornô em um laptop” enquanto ainda estava na cabine de comando.
Durante esse tempo, Haak também “se envolveu em conduta inadequada”, enquanto uma primeira oficial mulher, que ele nunca havia conhecido antes do voo, exercia as funções de piloto do avião, segundo informaram os promotores em comunicado.
“Tudo começou como uma brincadeira consensual entre mim e o outro piloto. Nunca imaginei que se transformaria nisso”, afirmou Haak durante a audiência virtual, de acordo com a Fox News.
A CNN tentou entrar em contato com os advogados de Haak, mas não obteve sucesso até a conclusão deste texto. No processo judicial, os representantes do piloto disseram que ele “aceitou a responsabilidade por sua conduta e não oferece desculpas”, mas esperava que o tribunal considerasse que ele é um veterano da Força Aérea dos EUA que serviu o país e trabalhou arduamente.
Haak se aposentou pouco tempo depois do ocorrido. A Southwest Airline, companhia área em que ele trabalhava e onde ocorreu a situação, disse em um comunicado à CNN que não tolera comportamento dessa natureza e que iria tomar medidas imediatas se “tal conduta for comprovada”.
Sobre Haak, a Southwest afirmou que, como resultado da investigação, parou de pagar ao piloto os benefícios que ele teria direito a receber após deixar a empresa.