Criminosos falsificaram documentos de morador da capital, abriram contas bancárias e causaram prejuízo de R$ 100 mil. Ao todo, são cinco investigados; nenhum foi preso.
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A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (14), uma operação contra um grupo suspeito de aplicar um golpe de R$ 100 mil em um morador do Distrito Federal. Os investigadores cumpriram três mandados judiciais e, entre os bens, apreenderam uma caminhonete e uma moto aquática (veja mais abaixo).
Segundo a investigação, o esquema de estelionato envolvia cinco pessoas, que produziram documentos falsos para aplicar a fraude. A operação, batizada de “Impostores”, identificou que, com os dados forjados, os suspeitos abriram três contas bancárias, solicitaram cartões de crédito e compraram produtos pela internet em nome da vítima.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos suspeitos, em Ceilândia, Vicente Pires e Areal. Não houve prisões. De acordo com o delegado à frente do caso, Wisllei Salomão, chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), o objetivo da ação nesta sexta-feira é conseguir mais informações sobre o esquema.
“As medidas vem no sentido de coletar outros elementos de provas e identificar outras vítimas”, explicou o investigador.
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O delegado contou ainda que a vítima percebeu o golpe quando recebeu um telefonema de uma loja de eletrodomésticos, perguntando se ela havia comprado um celular.
Em seguida, a vítima recebeu outra ligação, de mais um estabelecimento, questionando sobre uma compra no valor de R$ 6 mil.
Apreensões e penas
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Além da caminhonete e do jet ski, os policiais apreenderam papéis em branco da Carteira Nacional de Habilitação, R$ 5.310 em dinheiro, R$ 33 mil em cheques de terceiros, sete aparelhos celulares, cartões de crédito, notebook, impressora e maquinário usado para dar acabamento em documentos.
De acordo com o delegado, os suspeitos devem responder por estelionato, falsificação de documentos e associação criminosa. Somada as penas, eles podem ser condenados de 4 a 14 anos de prisão.