Desempenho do banco foi melhor do que o previsto pelos analistas de mercado. No ano passado, o montante foi de R$ 3,2 bilhões
O Banco do Brasil informou, nessa quinta-feira (6/5), que registrou lucro líquido acima do esperado no primeiro trimestre de 2021, apoiado por menores provisões para perdas com inadimplência.
O lucro líquido ajustado subiu para R$ 4,9 bilhões, alta de 44,7% sobre um ano antes (R$ 3,2 bilhões) e acima da média de estimativas do mercado, de R$ 4,04 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, subiu para 15,1%, ante 12,5% no 1º trimestre de 2020 e 12,1% no fim do ano passado.
Carteira de crédito e inadimplência
A carteira de crédito ampliada do banco somou R$ 758,3 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 4,5% na comparação com os três primeiros meses de 2020.
O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 1,95% no fim de março, e mostrou leve alta frente a dezembro (1,9%). Há um ano, porém, estava em 3,17%.
Em abril deste ano, o Banco do Brasil passou a ser presidido por Fausto Ribeiro (foto em destaque), servidor de carreira desde 1988. Antes de assumir o cargo, ele ocupava o posto de diretor presidente da BB Consórcios, subsidiária da instituição.
Transformação digital
Segundo o banco, como parte da estratégia corporativa, foram estabelecidas iniciativas visando a rentabilidade crescente, a transformação digital na prática e a proximidade com todos os stakeholders do BB.
Com 90,3% das transações dos clientes sendo realizadas por meio das plataformas digitais (internet e mobile), o BB alcançou 20,8 milhões de clientes ativos nos canais digitais – crescimento de 32,4% frente a março de 2020.
O banco ainda registrou aumento dos negócios realizados integralmente via digital. Essas plataformas representaram 45% do desembolso em crédito pessoal, 12% no crédito consignado, 42% no crédito de veículos e 20% no crédito imobiliário no primeiro trimestre do ano.