Paralisação por tempo indeterminado foi decretada em assembleia virtual durante madrugada. Estações abriram às 6h; 10 veículos estão fora de circulação.
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Funcionários do Metrô do Distrito Federal iniciaram uma greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (19). A paralisação foi decretada em assembleia virtual durante a madrugada. Com isso, as estações abriram com 30 minutos de atraso, às 6h.
Ao todo, 14 dos 24 trens circulam em horário de pico. Às 6h30, o tempo médio de espera nos terminais era de 11 minutos.
- Manhã: 6h às 8h30
- Tarde: 16h45 às 20h30
De acordo com o Sindicato dos Metroviários (SindMetrô), a categoria protesta contra o corte do auxílio-alimentação, de R$ 1,2 mil. Além disso, os metroviários citam “descumprimentos judiciais, como os descontos ilegais da greve de 2019 que, até hoje, não foram devolvidos”.
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Para garantir o funcionamento mínimo do serviço de transporte público durante a pandemia de Covid-19, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10) determinou que 60% dos trens estejam em circulação nos horários de pico, o que foi mantido pela categoria.
Em nota, a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) informou que “seguirá tomando todas as providências judiciais e administrativas cabíveis para evitar maiores transtornos que a greve dos metroviários possa causar à população”.
Reflexo no transporte público
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Às 7h, paradas de ônibus no Distrito Federal registraram aumento na movimentação, devido à paralisação dos metroviários.
Na avenida Hélio Prates, próximo à estação de metrô em Ceilândia, passageiros aguardavam pelo ônibus para ir ao trabalho.
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Dentro dos terminais de metrô, com funcionamento de apenas 60% dos trens, também houve aglomeração de passageiros (veja foto acima).
A redução do serviço de transporte público ocorre ao mesmo tempo em que o DF registra mais 38 mortes e 1.062 novos casos de Covid-19. O total de óbitos chega a 7.210, e os infectados somam 366.708, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF).